SARAVÁ COSME E DAMIÃO!


PONTO CANTADO
Eu vi a lua surgir
Eu vi o sol ir embora}Bis

Crianças vem lá do céééu
Com Deus e Nossa Senhora}Bis

Salve Cosme e Damião
Salve o jardim de Oxalá
Papai do céu mandou
As criancinhas brincar

Em E.V.A. para decorar!

Lembrancinhas pra doces!!!

Estes são pras nossas crianças!





Ibejada

Falange das Crianças apresentarem-se com a roupagem fluídica de crianças, trazem destes somente a pureza e a alegria contagiante. Na verdade são os grandes Magos do Universo. Foram grandes Sacerdotes quando de suas encarnações na Terra. Escolheram a forma infantil por representar melhor a energia que elas manipulam, ou melhor, que elas emitem. Criança significa alegria e pureza, qualidades fundamentais para quem quer que deseje galgar na alta espiritualidade. Mas, muitas dessas entidades tiveram sua última encarnação interrompida ainda na fase infantil.Por outro lado, no processo de incorporação, a energia desta falange, normalmente penetra em grande parte pelo chákra laríngeo, fazendo com que o médium modifique a voz, afinando-a. São entidades de muita luz e muito poderosas, protegidos por Papai Ogum e Mamãe Iemanjá.

E os maiorzinhos da casa???

Bonecos em Biscuit, proposta para adolescentes.
Como fazer com que os adolescentes se envolvam nas festividades de Cosme e Damião?
Nesta etapa difícil e rebelde de todo ser humano, toma um pouco mais de esforço para fazer com que eles se envolvam já que pelo geral os garotos aproveitam estas festas para passar mais tempo com seus amigos em lugares de diversão ou simplesmente optam por estar fora de casa. Por isso, convém apoiar-se nos grupos juvenis que existem nas federções ou nos próprios terreiros. Quase sempre, durante os ofícios de decorar o terreiro, os ensaios de pontos cantados, ensaios em atabaques, as lendas podem ser lidas ou interpretadas em alguma peça teatral.
Estas obras freqüentemente são interpretadas no Natal e Páscoa. Sugere-se que o grupo juvenil ou grupo de amigos – com a ajuda de um sacerdote ou me´dium experiente - protagonizem a lenda dos gêmeos ibejis para o grupo religioso. Também podemos fazer uma vaquinha e providenciar lembrancinhas com chocalate para o grupo, imãs de geladeira com retratos...
Só não podemos desistir e perder para as drogas, ou vídeo-games...
Axé!!!!

E NOSSAS CRIANÇAS DIANTE DO PRECONCEITO RELIGIOSO?

Essa é a Naná ela é conhecida como GUERREIRINHA DOS ORIXÁS
 É comum as escolas reproduzirem os estigmas e as discriminações sofridas fora dela, educadores, diretores, pais, estudantes: nenhum deles nasce com preconceito. A intolerância é assimilada e fomentada pela sociedade, muitas vezes resistente quando se trata de lidar com as diferenças. "A discriminação surge da necessidade que temos de qualificar as coisas e os indivíduos dentro do que é socialmente considerado normal", as crianças só repetem as atitudes dos adultos em relação às diferenças religiosas e ao papel que estas desempenham nas ociedade, quando uma pessoa ocupa uma posição que, pela "normalidade", não faz sentido, surge oestranhamento.Pior ainda ao falhar na função de ensinar afastamos a criança e cometemos assim uma das mais nocivas formas de violência, o primeiro passo para combater a intolerância é aceitar que ela existe.“Trabalhamos a educação de forma idealizada e abstrata”O espaço escolar acaba sendo habitado por pessoas que se desconhecem e isso vai criando um campo fértil para julgamentos preconceituosos sobre a religião, achar que determinada religião não condiz com o perfil esperado do aluno é uma modalidade criminosa de exclusão social, causando ao educando o desgarramento de nossa religião ou dificuldades escolares.Muitos educadores tendem a atribuir estas dificuldades a fatores externos da escola, como “as famílias desestruturadas”. Não é por acaso que depredações, arrombamentos e furtos respondem pela maior parte dos atos de violência contra nossos terreiros.Nossas crianças e adolescentes não vêem sentido em uma instituição, sem Papa ou um único líder supremo, acabam considerando que nossa seita é de ninguém, em vez de perceber que somos de uma religião onde todos podem conquistar essa liderança ESPIRITUAL.Atitudes que fazem a diferença na inclusãoProcurar conhecer a legislação que garante o direito à liberdade religiosa.Deixar claro as crianças que manifestações preconceituosas contra religião não devem ser toleradas, e que se for necessário o educador ou orientador da escola deve ser informado sobre isso.Desenvolver um trabalho de escuta com a criança para perceber o que acontece de fato na vida dela, dessa forma conseguiremos sanar dúvidas e criar um começo no aprendizado consciente espiritual.Organize aulas em seu espaço de forma que, quando necessário, seja possível dedicar um tempo específico para formação religiosa das crianças.Podemos elaborar listas de palavras e em seguida pedir que façam desenhos. A criança tem grande senso de realidade, e isso precisa encontrar lugar de expressão nos terreiros.Dessa forma estaremos promovendo uma perspectiva melhor para o futuro de nossa religião, um grande abraço fraterno no coração de todos.
“A participação libera o aprendizado”
Dúvidas e sugestões escrevam para: magazen@ig.com.br

Falando sobre temas difíceis!

Parte do desafio de fazer nossos filhos participarem das celebrações religiosas é que a maioria das festas dos cultos são para adultos em natureza e conteúdo.
Os muitos símbolos e histórias que acompanham a Semana de Cosme e Damião provê numerosas oportunidades para as crianças se comprometerem e para que possamos lhes ensinar mais a respeito da fé. Nesta semana de 27 de setembro procure oportunidades para fazer conexão entre as tradições festivas seculares do povo de santo. Crie portunidades onde você mesmo poderá aprender algo de novo no processo.
Se não estiver segura quais são essas conexões, deve visitar uma livraria local com livros sobre africanidades e suas tradições ou buscar na Internet.
Porém nunca se esqueça que através dessas datas que mantemos nossos jovens próximos da nossa fé, qual adulto que não se lembra da festa de Cosme e Damião que tinha no bairro, que sua mãe os levavam ou até iam escondido só para ganhar doces?
Nossos jovens não devem ser esquecidos dentro dos terreiros, um abraço, uma lembrança, um bom bate papo, um carinho do Babalorixá, tudo contribui para o futuro deles, para que tenham paz e segurança na sua Fé tão discriminada, pensem nisso.
Paz e Luz.
Yonar Peixoto

LANÇAMENTO EM GUARULHOS!

Dia 25 de Novembro de 2008, a professora Yonar Menezes lançou a coleção de livros infantis de Umbanda, “Coleção Atividades de Orixás”. Idealizado por ela, professora, dirigente espiritual, teóloga e escritora, os livros são indicados para a divulgação da cultura afro-brasileira e a obra é inédita no mercado. Num momento em que o MEC (Ministério da Educação e Cultura) se preocupa com esse tipo de divulgação cultural, a obra vem a calhar. “Ainda existe muito preconceito por aquilo que não se conhece, por aquilo que nos é estranho. Somente o conhecimento nos permite entender e compreender as diversas manifestações culturais e religiosas que fazem com que o Brasil seja tão pluricultural como é. O Brasil é um dos celeiros culturais mais abundantes do mundo e não podemos permitir que todo esse conhecimento não seja conhecido (e reconhecido!) por nós, brasileiros, enquanto o mundo já se deu conta disso!”, comentou a autora. Contamos com a presença de vários amigos ilustres preocupados com o futuro de nossa religião. Já vimos, enquanto educadores, casos em que o aluno foi proibido pela mãe de participar de aulas de Capoeira por ter, nessa dança-esporte, a inserção de instrumentos afro_ atabaques, berimbaus, e outros_ usados também nas manifestações afro-religiosas. Não é isto a mais clara manifestação de ignorância? É claro que o termo ‘ignorância’ aqui é usado na sua mais ampla acepção etimológica que é, do latim, ignorâns, antis, que significa, ‘não saber, não ter conhecimento’. Os responsáveis pelo fato? Todos aqueles que, de uma forma ou de outra, são educadores_ sejam pais, mestres, padres, pastores. É claro que, esses últimos, tem a desculpa de ‘falar em nome de Deus’, porém, como estudiosos, não podemos esquecer que várias guerras e extermínios foram (e ainda são!) realizados (e justificados) ‘em nome de Deus’!
Procurando dirimir a ignorância, a obra foi idealizada. Em linguagem simples, lúdica e pedagógica, leva o leitor a apropriar-se de conceitos até então inimagináveis e, portanto, assustadores. Levantando-se o véu do conhecimento, o que era estranho passa a ser comum e, portanto, aceitável. A perseguição, como nos mostra a História, é claro que haverá. Porém, podemos, se assumirmos nossa responsabilidade de divulgar com clareza a religião de nossos ancestrais, minimizá-la. O jovem é acessível, é aberto ao crescimento intelectual e cultural, diferente de nós, pais e educadores com nossos (pre) conceitos velhos e ultrapassados. O lançamento da obra “Coleção Atividades de Orixás” teve noite de autógrafos dos autores e grande aceitação do público presente. Composta por sete (7) livretos, cada um traz informações sobre os Orixás Oxalá, Ogum, Oxoce, Xangô, Iemanjá, Iançã e Oxum. Por exemplo, o sincretismo religioso é abordado de modo comparativo e elucidativo, as oferendas são exemplificadas e justificadas. Enfim, é uma obra que não pode faltar àquele que deseja ver sua religião conhecida e respeitada. A obra pode ser encomendada pelo e-mail: magazen@ig.com.br.