Obaluaiê
Obaluaiê ( “rei”, “senhor da terra”)
Obaluaiê, o mais moço, é o guerreiro, caçador, lutador. Omulu, o mais velho, é o sábio, o feiticeiro, guardião. Porém, ambos têm a mesma regência e influência, significam a mesma coisa, têm a mesma ligação e são considerados a mesma força da natureza.
Na Umbanda, Obaluayê é evocado como Senhor das Lamas, o Senhor das Passagens, trazendo o fator “ancião” de sabedoria de “velho”. Pai Obaluayê é também um Orixá curador e na linha das almas ou corrente de pretos-velhos é regida por ele.
Oferenda:
Velas brancas, vinho rose licoroso, água potável, coco seco fatiado coberto com mel e pipocas, rosas brancas, margaridas e crisântemo branco. Tudo depositado no cruzeiro do cemitério, à beira mar ou à beira de um lago.
Água de Obaluayê para lavagem de cabeça - Amaci:
Filho de Nanã, que o abandonou por ser doente, foi criado por Iemanjá. Orixá fundamentalmente Jeje, mas louvado em todas as nações por sua importância. Conta-se que, abandonado por Nanã, foi cuidado por Iemanjá que o alimentava com pipoca sem sal acrescida de mel para melhorar o gosto, e passava azeite de dendê em suas feridas para aliviar a dor e coceira.
- Dia da semana: segunda-feira
- Cores: branca (paz e cura), preta (absorção de conhecimento) e/ou vermelho (atividade).
- Saudação: Atotô! (Oto: “silêncio!”).
- Número: 7 e por extensão 13
- Elemento: terra
- Domínio: saúde (doenças)
- Sincretismo: São Lázaro; São Roque
- Comemoração: 2 de novembro
- Flor: bananeira silvestre, monsenhor branco.
- Ervas: agapanto lilás, agoniada, alfavaca roxa, aloés, aroeira, arrebenta cavalo, barba-de-velho, beldroega, boldo, panacéia, cajueiro, carrapateira, cebola-cecém, cipó chumbo, coentro, melão de São Caetano, feijão preto, figo benjamim, gameleira, gervão, guararema, jenipapeiro, mamona, mastruço, velame do campo, zinia.
- Velas: branca (paz, limpeza) e preta (conhecimento).
- Instrumento: xaxará
Uma lenda de Omulú
OBALUAÊ TEM AS FERIDAS TRANSFORMADAS EM PIPOCA POR IANSÃ
Chegando de viagem à aldeia onde nascera.
Obaluaê viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os orixás.
Obaluaê não podia entrar na festa, por ser muito tímido.
Então ficou espreitando pelas frestas do terreiro.
Ogum, ao perceber a angústia do orixá, cobriu-o com uma roupa de palha que ocultava sua cabeça e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos.
Apesar de envergonhado, Obaluaê entrou, mas ninguém se aproximava dele.
Iansã tudo acompanhava com o rabo de olho. Ela compreendi a triste situação de Omulu e dele se compadecia.
Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do barracão.
Chegando de viagem à aldeia onde nascera.
Obaluaê viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os orixás.
Obaluaê não podia entrar na festa, por ser muito tímido.
Então ficou espreitando pelas frestas do terreiro.
Ogum, ao perceber a angústia do orixá, cobriu-o com uma roupa de palha que ocultava sua cabeça e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos.
Apesar de envergonhado, Obaluaê entrou, mas ninguém se aproximava dele.
Iansã tudo acompanhava com o rabo de olho. Ela compreendi a triste situação de Omulu e dele se compadecia.
Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do barracão.
O xirê estava animado.
Os orixás dançavam alegremente com suas equedes.
Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de mariô, levantando as palhas que cobriam suas pestilência.
Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Obaluaê pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se espalharam brancas pelo barracão.
Obaluaê, o Deus da Doença, transformou-se num jovem, belo e encantador.
Obaluaê e Iansã tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espiritus, partilhando o poder único de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os homens.
Os orixás dançavam alegremente com suas equedes.
Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de mariô, levantando as palhas que cobriam suas pestilência.
Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Obaluaê pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se espalharam brancas pelo barracão.
Obaluaê, o Deus da Doença, transformou-se num jovem, belo e encantador.
Obaluaê e Iansã tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espiritus, partilhando o poder único de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os homens.
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