No sincretismo Xangô foi associado a São Jerônimo, aquele que amansa o leão e que tem o poder da escrita e o livro onde escreve na pedra suas leis e seus julgamentos. Protetor dos estudiosos. Já na cachoeira foi associado com São João Batista, por causa do batismo de Jesus, de lavar a cabeça na água doce para se purificar. O poder do fogo de Xangô queima e destrói tudo o que é de ruim, trazendo tudo o que é de bom, todo o bem possível, de acordo com o nosso merecimento. Isso é o que pedimos nas fogueiras do mês de junho. Assim, Tudo o que é ligado a trabalhos e pedidos de estudos, à cabeça, papéis, entregamos a linha de Xangô. Xangô é o grande Rei, poderoso, autoritário, porém que tem compaixão e é justo. Xangô tem autoridade é valente, mas tem um grande e bom coração. O seu machado é o símbolo da imparcialidade. É uma divindade da vida, representado pelo fogo ardente e por essa razão não tem afinidade com a morte e nem com os outros orixás que se ligam à morte. Os povos antigos acendiam fogueiras para se aquecer e espantar os maus espíritos e faziam uma grande festa para terem uma boa plantação o ano todo. A igreja adaptou a celebração no século VI e criaram as festas Joaninas em homenagem a São João Batista, a festa tornou-se tradicional na Europa e veio para o Brasil com os portugueses no século XVI.

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